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terça-feira, 14 de março de 2017

História e Cultura de Cabo Verde

 Bom dia meus amigos, 

Para todos aqueles que amam viajar como eu, vou contar um pouquinho da minha visita à Cabo Verde, um país muito charmoso.
Conhecemos um pouco deste país durante uma viagem à Portugal, pois antes fizemos uma parada em Cabo Verde.
O aeroporto de Praia é bem pequeno, mas com um pouquinho de tudo.

                 





 Pausa para o café, afinal é impossível resistir. Ainda mais quando estamos em outro país. Preciso experimentar todos!!! kkkk😀👍



Olha que legal o adoçante, parecem
 comprimidos!!



Em uma parte do aeroporto, existe este toten para ajudar um projeto às crianças carentes. (Uma iniciativa muito boa e que aqui nos aeroportos brasileiros poderia também existir)

 O projeto Príncipes do Sal pretende combater a situação de desproteção, através de atividades lúdico-didáticas, oferecendo um ambiente seguro, onde as crianças se sintam acarinhadas e acolhidas.




História

Cabo Verde foi descoberto pelos portugueses no ano de 1460. Há quem diga que povos Árabes já haviam estado nas ilhas a procura de sal que, na época, era considerada uma especiaria, mas não existem documentos que comprovem essa teoria.

 

A primeira ilha descoberta foi a ilha de Boa Vista, nome dado pelos portugueses em consequência do longo tempo que permaneceram no mar, sem nenhuma referência de terra. Em seguida, foram chegando às outras ilhas, cujos nomes são de santos correspondentes aos dias nos quais aportaram. 

Assim eles chamaram Santo AntãoSão VicenteSanta LuziaSão NicolauSantiago. A ilha do Sal assim foi denominada por causa das grandes salinas existentes. A ilha de Maio por que chegaram no Mês de Maio; Fogo, por ter um vulcão, que se supõe estar em atividade, no momento da chegada dos descobridores. A ilha Brava, assim foi denominada, por causa do aspeto, um tanto quanto hostil. Como o arquipélago era desabitado, os portugueses deram início ao povoamento. Foi povoado por arquipélagos nativos da costa ocidental da África, genoveses e portugueses.

Por ocupar uma situação privilegiada, na encruzilhada entre os três continentes, Europa, América e África, Cabo Verde foi um entreposto importante para os portugueses no chamado tráfico negreiro. Os escravos eram capturados, e levados para o arquipélago de onde seguiam mais tarde para trabalhar nas produções de cana-de-açúcar, café e algodão no Brasil e nas Antilhas.

Em Cabo Verde, foi erigida a primeira cidade construída por europeus nas colônias, a cidade de Ribeira Grande. Ficou ativa por mais de três séculos, antes que a capital fosse transferida para cidade de Praia, capital de Cabo Verde dos nossos dias.

O país tornou-se soberano nos anos setenta, mais propriamente no ano de 1975, após mais de uma década de luta armada nas selvas da Guiné-bissau. O período pós-independência foi governado por um regime de partido único que esteve no poder até 1991, ano em que o país optou pelo regime multipartidário. A população era em 1991 de 350 mil habitantes, sendo as ilhas de Santiago, Santo Antão e São Vicente as de maior número de habitantes. Hoje, a população de Cabo Verde é de 400 mil habitantes, repartidos pelas 9 ilhas habitadas. Agrupam-se em dois conjuntos definidos pela sua posição em relação aos ventos predominantes, o de Barlavento (Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, S. Nicolau, Sal, Boa Vista e os ilhéus de Branco e Raso) e o de Sotavento (Maio, Santiago, Fogo, Brava e os ilhéus Secos ou do Rombo).






Cultura

A cultura de Cabo Verde possui características singulares. É “mestiça”, como a sua população, numa das misturas mais originais e criativas do continente africano. No período colonial, a pintura não teve particular expressão. Segundo o Instituto das Comunidades de Cabo Verde, esta ganha relevância após a independência do país, altura em que a cultura autóctone foi incentivada. Vieram “gritos de liberdade e de busca de raízes, na qual imperou a febre do nacionalismo revolucionário”, que se refletiram nesta forma de expressão. Com a abertura do país ao mundo, a pintura evolui, ganhando rasgos de modernidade e dinamismo.

Não é apenas a pintura que reflete a vida e as raízes de um país, também o artesanato espelha o quotidiano da população. A cestaria em caniço, a tecelagem em algodão, o barro vermelho e a tapeçaria são áreas em que se retratam as manifestações culturais, assim como o barro vermelho. Também os trabalhos com casca de coco, o batik, a bijutaria com conchas e as bonecas de trapos expressam a criatividade dos artistas do país.




No artesanato e nas artes plásticas destacam-se nomes como Leão Lopes, Kiki Lima, Tchalé Figueira, Bela Duarte, Luísa Queiroz e Manuel Figueira, entre tantos outros.

Nas composições musicais, os eventos socioculturais que mais se fazem sentir são o Carnaval, a passagem de ano, as festas de romaria e outras festas tradicionalmente religiosas, como a do Natal, a de S. João e de outros momentos que dizem respeito aos chamados padroeiros das diversas ilhas e localidades. Nesta como noutras áreas, as influências externas fazem-se sentir, dado tratar-se de um país de emigrantes. Nomes como Cesária Évora e Tito Paris são embaixadores no mundo de Cabo Verde.

Para além de ser um país de emigrantes, este é também um país de poetas, símbolo do espírito de aventura dos cabo-verdianos. Nesta área sobressaem nomes como Manuel Lopes, Arnaldo França, Jorge Barbosa, entre outros.

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Fabiana
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